03/10/2013

Infelizmente, em algum momento perdemos a Educação do nosso DNA.

A notícia abaixo a princípio não tem nada haver com uma Instituição de Ensino, ou uma Secretaria Acadêmica Digital... mas se fizermos uma reflexão veremos que o mesmo aplicado para uma categoria esportiva, poderia ser também trabalhada em nossas organizações de ensino.

Nelsinho é multado por usar 'termo depreciativo' em brincadeira na web. Piloto ironiza foto de companheiro de categoria, é punido pela Nascar e se desculpa. Ele ficará em observação e fará 'treinamento de sensibilidade'.

http://globoesporte.globo.com/motor/noticia/2013/10/nelsinho-e-multado-por-usar-termo-depreciativo-em-brincadeira-na-web.html#esporte-esportes-a-motor

Ao assinar um contrato com a Instituição NASCAR, Nelsinho se sujeitou ao Código de Comportamento e Conduta que a Instituição entende ser a melhor para a sua comunidade.

Percebam o quanto é importante se manter as regras, aplicando sanções aos infratores e demonstrando a toda comunidade a atitude tomada.

É impressionante como isso está distante hoje da realidade de nossas Instituições de Ensino. Ou seja, tenho menos controle sobre os atos da minha comunidade acadêmica do que uma Empresa com relação aos seus funcionários.

Interessante perceber como outros segmentos fazem melhor uso das mídias digitais do que o Educacional. Teoricamente, o setor educacional deveria ser o primeiro a se manifestar na utilização dessas ferramentas para aplicação da Educação e Ensino.

Infelizmente, em algum momento perdemos a Educação do nosso DNA.

Um abraço a todos, Tiago Muriel.

30/08/2013

TECNOLOGIAS, TENDÊNCIAS E DESAFIOS NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2018

Vamos compartilhar... algumas coisas são interessantes, outras nem tanto, mas necessitamos entender o que está disponível para aplicarmos em nossas IES.

TECNOLOGIAS, TENDÊNCIAS E DESAFIOS NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2018
 
Acaba de sair do forno o Horizon Report 2013 voltado ao ensino superior. Já tradicional e esperado, o documento anual identifica seis tecnologias emergentes que deverão se tornar populares até 2018, seis tendências e seis desafios que as universidades devem ter no seu dia a dia para um período de até cinco anos. O grupo que ajudou a elaborar o relatório foi composto por 51 especialistas em educação, tecnologia e futuro, além de escritores e pensadores. Eles foram reunidos pelo New Media Consortium e pela Educase Learning Initiave, ambas organizações localizadas nos EUA e dedicadas ao estudo das tendências na educação. Confira, a seguir, as três listas.
 
TECNOLOGIAS
 
Ao grupo de especialistas foi perguntado que tecnologias teriam maior importância para o ensino, a aprendizagem e o questionamento criativo nos próximos cinco anos, dividindo as análises em três espaços de tempo: até 1 ano, de 2 a 3, e até 5. A pergunta, respondida por meio de uma complexa metodologia que envolve análise de bibliografia e compilação de dados colaborativamente, tentava determinar muito mais do que uma moda, mas as ferramentas que passariam a ser usadas pelas principais instituições de ensino superior. Confira a lista:
 
1. Moocs (1 ano)
Os Cursos Abertos Online Massivos (Moocs, na sigla em inglês) se tornaram muito populares a partir do ano passado, com o lançamento de iniciativas de peso, como edX, Coursera e Udacity. Algumas das características que justificam toda essa popularidade são a possibilidade de aprendizado continuado, de nível superior e gratuito.
 
2. Tablet computing (1 ano)
Na medida em que os tablets têm se tornado tecnologias mais baratas, também fica mais claro que esses aparelhinhos têm características únicas, que podem ser aproveitadas no universo educacional. Como são portáteis, facilitam o acesso à internet e o compartilhamento de documentos em quase qualquer ambiente. Além disso, com a possibilidade de baixar uma variedade imensa de apps, cada tablet também facilita um aprendizado customizado.
 
3. Gaming e gamificação (2 a 3 anos)
Gaming, ou simplesmente jogar, tem por objetivo promover o engajamento dos alunos, uma vez que desafia seus conhecimentos em uma determinada disciplina. Mais recentemente, surgiu a necessidade de se incluir também a gamificação nessa tendência. A gamificação é a integração dos elementos dos jogos, como níveis, badges e competição, ao currículo. Nas edições anteriores do Horizon Report, essa dimensão vinha sendo chamada de educação baseada em jogos, mas foi ampliada na medida em que, além de incluir as ferramentas necessárias para apoiar o aprendizado, essa tendência também está envolta a em uma cultura e em um design específicos.
 
4. Learning analytics (2 a 3 anos)
Ferramenta usada para decifrar tendências e padrões a partir de big data disponível sobre o aprendizado dos alunos. Primeiro, o uso do analytics se restringia a alunos com dificuldades de aprendizado. Hoje ele já se mostra um recurso mais generalizado e extremamente útil para fazer escolhas pedagógicas a partir da necessidade dos alunos. As universidades têm usado o analytics para fazer com que o processo de orientação dos estudantes se torne muito mais preciso.
 
5. Impressoras 3D (5 anos)
As impressoras 3D oferecem uma forma muito mais barata e rápida de se prototipar projetos. No cenário educacional, essas ferramentas têm sido usadas em uma gama muito grande de pesquisas e laboratórios, especialmente de Stem (acrônimo que reúne áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática). A expectativa dos especialistas é que, em
cinco anos, elas passem a ser amplamente usadas em outras áreas para criar modelos tridimensionais
 
6. Tecnologia para vestir (5 anos)
Pela primeira vez no Horizon, a chamada “wearable technology” integra equipamentos eletrônicos a roupas e acessórios. Muitas dessas tecnologias já têm aparecido no mercado e já mostram potencial para serem usadas no ensino e no aprendizado. Realidade aumentada e telas finas que podem ser acopladas a superfícies são exemplos que devem se desenvolver.
 
TENDÊNCIAS
 
Para produzir o relatório, os especialistas são convidados a entender o contexto em que a educação está para tentarem prospectar temas que se tornarão tendências. Muitas das tendências descritas pelos especialistas têm estreita correlação com as tecnologias há pouco apresentadas.
 
1. Educação aberta
Conceitos como conteúdo, dados e recursos abertos, assim como noções de transparência e acesso fácil à informação estão se tornando um valor importante. Muito comumente confundida com educação gratuita, a educação aberta não só é grátis, mas replicável, remixável e sem barreiras ao acesso e à interação.
 
2. Cursos abertos e gratuitos
Com a popularização dos Moocs, os cursos online, abertos e gratuitos passam a se fortalecer como uma alternativa ao estudo tradicional.
 
3. Habilidades do mundo real
O mercado de trabalho demanda dos recém-formados habilidades que são mais frequentemente adquiridas fora da escola, em situações de aprendizado informal.
 
4. Novas fontes de informação
Existe um crescente interesse em usar novas fontes de informação para personalizar e medir a experiência do aprendizado. Com os alunos se dedicando cada vez mais a atividades online, há cada vez mais pegadas digitais que podem ser rastreadas pelo analytics, ferramenta também em franco desenvolvimento.
 
5. Novo papel para o professor
O crescimento e a valorização do aprendizado informal e o aumento na quantidade de recursos de educação têm feito com que as funções dos educadores sejam repensadas. Agora, eles devem se portar muito mais como mentores e conectores de todas as informações disponíveis do que detentores do conhecimento.
 
6. Novo paradigma
A educação caminha para se tornar cada vez mais online, híbrida e calcada em modelos colaborativos.
 
DESAFIOS
 
Tanto as tecnologias emergentes quanto as grandes tendências esperadas no campo da educação superior têm sua ocorrência atrelada a importantes desafios por que passam as universidades.
 
1. Capacitação de professores
Docentes ainda não estão sendo capacitados para agir na era digital.
 
2. Novas formas de avaliação de pares
A métrica que costumava ser usada para avaliar trabalhos científicos não consegue avaliar com precisão trabalhos difundidos via internet. Novas formas de revisão de pares, tais como notas de leitores, inclusão e menção em blogs influentes, tagueamento e retuítes, começam a ser valorizadas.
 
3. Resistência interna
Muito frequentemente é o próprio processo educacional que limita a adoção de novas tecnologias.
 
4. Tecnologias e práticas inadequadas
Tecnologias capazes de oferecer um aprendizado cada vez mais personalizado têm sido muito demandadas, mas elas estão apenas começando a ser adotadas.
 
5. Modelos tradicionais são questionados
A popularidade e o alcance dos Moocs está obrigando instituições tradicionais de ensino superior a repensarem o seu papel.
 
6. Pesquisadores não usam tecnologias
Muitos professores e pesquisadores ainda não usam as tecnologias digitais para aprender, ensinar ou mesmo organizar a sua pesquisa.
 
Fonte: PORVIR - O ESTADO DE SÃO PAULO - 29/04/2013 - SÃO PAULO, SP
 
Um abraço a todos, Tiago Muriel.

04/06/2013

Como iniciar o atendimento on line nas Instituições de Ensino Superior?

Hoje pela manhã, recebi um grupo de perguntas pela Rede Mebox (www.redemebox.com.br) que quero compartilhar com todos as respostas fornecidas na íntegra. Mais uma vez, estamos caminhando de maneira forte e consistente para o atendimento em formato digital para as nossas Secretarias Acadêmicas.

Quais são os serviços acadêmicos que devo colocar no requerimento online? E quais devem ser direcionados à coordenação / financeiro para o devido parecer? Ou seja, um serviço de trancamento essa solicitação deverá passar pelo o auto atendimento e ser direcionada para o coordenador dar o parecer em seguida o financeiro analisar e logo, após retorna para o auto atendimento finalizar no sistema. Muito Obrigada pelo Esclarecimento.

- Uai... vamos com calma e uma pergunta por vez para eu não me perder nas respostas.

De que forma parametrizo o atendimento on (requerimento online), ou seja, quais são os serviços acadêmicos que devem ser online?

- Inicie pelos documentos mais solicitados em sua Secretaria Acadêmica. Normalmente a “declaração de matrícula” é o documento mais solicitado. Todos os tipos de requerimentos devem ir para o meio digital. Precisamos apenas pensar em metodologias e adquirir tecnologia para tornar este trabalho viável.

E como devemos encaminhar para as coordenações para o devido parecer? E necessário desse parecer?

- Se tivermos um bom sistema acadêmico, este fluxo possivelmente estará disponível. Nos clientes da CONSAE, propomos um sistema que possui um “work-flow”, que faz todo o trâmite do documento respeitando as normas internas da Instituição. Caso o requerimento necessite ir a um Diretor ou Coordenador do Curso, o próprio sistema se encarregará de avisar a pessoa responsável e dirá o que deve ser realizado naquele procedimento. Em alguns casos o parecer de instancia superior se faz necessário, mas isso dependerá das suas normas internas (regimento/estatuto).

O estudante também deverá verificar o andamento da solicitação?

- Seria o ideal. Hoje podemos fazer este procedimento com total transparência, onde o estudante poderá verificar onde está o seu requerimento dentro do processo iniciado. A transparência é fundamental.

Você acha que devo colocar alguém responsável para verificar as solicitações on e encaminhar para as demais colaboradoras executarem?

- Se tiver um bom sistema acadêmico ou de fluxo (work-flow) o próprio sistema irá se encarregar de tudo. Ex.: chega um aluno transferido trazendo consigo os planos de ensino das disciplinas cursadas em outra IES. O Coordenador necessita avaliar os documentos para decidir se defere, indefere ou adapta o pedido de dispensa do aluno. O próprio sistema deverá levar ao Coordenador os documentos digitalizados, dando ao mesmo os prazos para que tal tarefa seja cumprida. Caso não cumpra no prazo, o próprio sistema deverá levar o processo daquele aluno para uma instância superior. Veja como não há intervenção humana após iniciado o processo ou procedimento.

Dessa forma a responsabilidade seria da Coordenadoria da Secretaria Acadêmica?

- Seria dos dois. A responsabilidade em analisar os documentos e os pedidos em prazos hábeis será da coordenação, enquanto que dar uma resposta ao aluno, fazendo o Controle e Registro Acadêmico deste procedimento será da Secretaria Acadêmica. Perceba que a responsabilidade é repartida entre os departamentos e pessoas envolvidas, uma vez que as duas participam de maneira ativa do procedimento.

Temos que pensar que, basicamente, quem irá definir este fluxo dos documentos e processos dentro das nossas organizações será o seu ordenamento interno, ou seja, regimento ou estatuto.

Eu penso que devemos informar outros departamentos, pois algumas situações podem ser de interesse destes como coordenação, captação e permanência dos alunos, financeiro, etc.

Cada vez mais teremos a figura da Inteligência Institucional - I2 dentro das nossas Instituições. Para que este sistema seja eficaz teremos que trabalhar de forma orientada e colaborativa de maneira que todos os departamentos de uma IES possa alimentar uma base de dados para colher seus frutos no momento determinado.

Pense em uma árvore que possa dar diferentes frutos, para diferentes pessoas, para diferentes objetivos e em diferentes momentos... isso será o seu I2. A sua organização não poderá funcionar sem está fantástica ferramenta que hoje é um regalo para poucos.

Um abraço e continuo à disposição.

Tiago Muriel.

15/03/2013

Sua Instituição tem um bom sistema acadêmico?

Os sistemas acadêmicos utilizados no Brasil não atendem às nossas expectativas. Esse é um fato que impera em nosso mercado e que é não fácil de compreender.

Acontece que no Brasil, as Instituições de Ensino Superior - IES ainda não perceberam que o negócio principal delas encontra-se mal gerido por questões relacionadas ao não agrupamento de informações, espalhadas em diversos departamentos que formam as IES.

Os gestores ainda dão muito mais importância para sistemas que trazem consigo informações financeiras e de recursos humanos, aceitando um sistema acadêmico desenvolvido por empresas que não sabem as nossas necessidades e expectativas reais.

Diante desta realidade, desenvolvi na CONSAE uma projeção do que seria o ideal hoje, dividindo as necessidades em três pontos (básico, intermediário e avançado) e sugerindo três passos para colocar a sua IES no topo tecnológico.  

Pensamento CONSAE... SISTEMA BÁSICO

Sistema acadêmico que supra expectativas básicas como:

A auto matrícula de alunos regulares ou não. Não se pode mais aceitar que o sistema acadêmico não seja capaz de auto matricular alunos que estão em regimes especiais. Sistemas que não conseguem fazer isso, não devem ser considerados, são ultrapassados.

O diário de classe digital, certificado digitalmente pelo professor. Outro ponto básico para aquelas IES que desejam eliminar seus processos e documentos em meio físico. Ter um processo eletrônico seguro é muito importante e esta segurança virá apenas com a utilização de certificados digitais (assinatura digital) dos professores envolvidos. O professor pode do seu celular, gerar, assinar, indexar e encaminhar para a Secretaria Acadêmica o seu diário de classe referente ao dia, mês, trimestre, semestre ou ano.

Gestão de espaço, com recurso docente e formação de horários. Sim, isso é possível e existe! Um sistema acadêmico basicamente, deve fazer de forma automática o confronto dos espaços físicos disponíveis, com planos de ensinos propostos, vinculando todo o recurso docente e controlando os horários de disponibilidade. O tempo que gastamos fazendo isso manualmente é insuportável e sobrecarrega toda a equipe acadêmica.

O sistema de comunicação deve ser apropriado à realidade da sua comunidade, mas deverá tratar os alunos, professores e pesquisadores de forma individualizada. Para quê mandar um correio eletrônico a um aluno, se a mídia digital mais utilizada por ele é o facebook? Meu sistema de comunicação que integra meu sistema acadêmico deverá conter tais funcionalidades, para que eu tenha a certeza de estar falando a mesma “língua” de todos da minha comunidade.

Meu sistema acadêmico deverá ter um bom módulo de controle de alumni. Os egressos são de fundamental importância para aquelas Instituições de Ensino Superior que desejam manter um bom relacionamento com sua comunidade, apresentando a cada um novos produtos, serviços e oportunidades que são pertinentes a cada pessoa. Devemos nos lembrar que a tecnologia nos proporciona a individualização no atendimento, mesmo quando é enorme a minha comunidade de “egressados”. Individualizar e ofertar apenas o que seja pertinente é fundamental para ter a credibilidade necessária para manter um relacionamento de longa duração.

Pensamento CONSAE... SISTEMA INTERMEDIÁRIO

Os intermediários são aquelas funções disponíveis para as Instituições que atingiram o BÁSICO. Não vamos dar um passo maior que as pernas, ou pensar que faremos 20 anos de atraso em 1. Tudo tem seu tempo, tudo precisa amadurecer, ter planejamento, nada de aplicar o imediatismo brasileiro.

Vivemos a era dos mobiles, dos smartphones, da mobilidade. Não quero e não preciso mais acessar meu banco pelo computador ou por um caixa eletrônico, hoje, quero levar meu banco no bolso, dentro do meu celular, e este sentimento não é diferente ao nosso aluno. Este sentimento só não é uma realidade ainda porque poucos são aqueles que entendem que isso já é possível. Sim, já temos instituições que disponibilizam todas as suas funcionalidades para iphone, android, blackberry, tablete, etc. Complexo? Não, na realidade muito simples. Por incrível que pareça, temos no Brasil Instituições cujos portais ou áreas restritas de alunos são visíveis apenas em um tipo ou modelo de navegador web. Um verdadeiro atraso tecnológico que não aceitamos mais em outros segmentos, mas que fazemos vista grossa quando o assunto é acadêmico.

Um descompasso, uma vez que no meu entendimento as Instituições de Ensino Superior deveriam sempre vir e estar à frente dos outros segmentos quando tratamos de inovações.

A pesquisa... a pesquisa sempre esteve distante das pequenas IES. A pesquisa sempre foi, por elas, tratada como algo inatingível, o que no meu ponto de vista é um erro enorme. A pesquisa na verdade trata-se de uma oportunidade para Instituições de todos os tamanhos e formatos. A pesquisa se torna uma oportunidade no momento em que eu consigo sistematiza-la de maneira que se transforme em um processo transparente para aquele que a faz, para aquele que a gerencia e para aquele que a financia. É preciso estar aberto à pesquisa para poder receber verbas, é preciso estar com as portas abertas da minha Instituição para receber pesquisas de pequeno, médio e grande porte. É necessário dizer à comunidade que estou aberto para demandas e apto a trabalhar com linhas de financiamentos públicos e privados, oferendo total transparência em meus procedimentos.

Pensamento CONSAE... SISTEMA AVANÇADO

A inteligência institucional. A tão esperada informação analítica é também uma realidade possível. Mas neste momento não podemos cair na tentação de aplicar em nossa IES um sistema de Inteligência Institucional que seja adaptado de outro segmento. Por isso, os sistemas de BI (bussines inteligence) no acadêmico são conhecidos como I2 (inteligência institucional). Temos já disponíveis sistemas de I2 criados por Instituições de Ensino Superior e disponíveis para Instituições de Ensino Superior. Não há adaptação, trata-se de um sistema com metodologia pensada e desenvolvida para demandas acadêmicas e que proporcionarão à gestão informações precisas que, consequentemente, trarão um alto índice de assertividade nas decisões.

Um bom sistema de Inteligência Institucional, por exemplo, poderá avisar com assertividade muito alta um aluno que é candidato à evasão, somente por analisar o perfil e informações daquele aluno. Como disse anteriormente, a tecnologia nos possibilita trabalharmos individualmente a multidão.

A grande realidade é que não podemos mais trabalhar os nossos alunos e professores como números. A mesma crítica que sofreu a área da saúde há alguns anos (e continua em alguns casos sofrendo) ocorre também na educação. Precisamos conhecer o nosso público, mas não podemos trabalhar de forma generalista, temos que trabalhar de forma individual, pois cada um tem a sua importância dentro do nosso processo e precisamos dizer isso, deixar isso claro para todos que compõem a nossa comunidade.

Primeiro Passo

Entender a grande importância que três agentes terão em todos os nossos procedimentos daqui para frente: o meio eletrônico, a certificação digital e as mídias digitais.

Este tripé é necessário a todas as outras possibilidades e aplicações futuras.

Sistema Acadêmico com boa estrutura, boa comunicação e um bom controle de egresso.

Segundo Passo

Identificar necessidades não cobertas pelo seu sistema atual.

Exemplo, seu mecanismo de comunicação e egresso, somente será robusto caso se integre a diversas mídias digitais, como plataformas de redes sociais para manter-se com dados atuais. Seu aluno não entrará em sua página de egresso para atualizar seus dados, mas seu facebook estará sempre atualizado. Seu sistema precisa comunicar-se para se atualizar, de maneira que a Instituição saiba onde está, o que está fazendo, a empregabilidade, grau de satisfação, entre outras informações do seu egresso.

A mobilidade acadêmica é um fato que não podemos desprezar. Além da mobilidade entre Instituições (intercâmbios) precisamos entender que nosso atendimento precisar ir neste sentido.

Terceiro Passo

Caminhar de forma consistente e consciente para ter a informação analítica. A Inteligência Institucional – I2 é uma realidade necessária a qualquer modelo de gestão.

Ter a informação correta, completa e em tempo real é necessário para tomar decisões assertivas e em tempo hábil. Vivemos a mobilidade dentro da era da informação.

Qualquer dúvida entre em contato.

Um abraço, Tiago Muriel.

14/02/2013

É preciso dar publicidade às informações acadêmicas!

Ainda a pouco recebi de um amigo um correio me questionando sobre o número de instituições de ensino que atendiam a Portaria nº 2.864 do Ministério da Educação que normatiza as informações que devem conter obrigatoriamente os sítios eletrônicos das instituições de ensino.
Na verdade, as regras de se dar publicidades aos atos e fatos acadêmicos, escolares foram transcritas para o artigo 32 da Portaria Normativa 40 que revogou a Portaria nº 2.864 de 2005.
As exigências continuam as mesmas, mas o vai e vem do Ministério da Educação faz isso conosco. Esta é uma discussão interessante, pois seja pela Portaria 2.864 ou pela Portaria Normativa 40 a verdade é que são poucas (no meu ponto de vista) as Instituições que cumprem com as regras da norma vigente.
Houve um retrocesso, pois o que antes estava obrigado ao sítio eletrônico das IES agora está obrigado a um mural, em local visível e próximo à Secretaria Acadêmica a qual o Ministério da Educação denomina “secretaria de alunos” (é brincadeira). Será necessário muito muro, ou qualquer outra forma de dar publicidade aos fatos e atos escolares de maneira física.
Penso que por não cumprirem uma exigência legal, o MEC se viu no direito de exigir a mesma coisa só que dificultando a nossa vida, mudando apenas o local de exibição, transformando o que era eletrônico em físico. Uma espécie de castigo! Mal dado, diga-se de passagem, pois quem não fazia antes, continua não fazendo e nada acontece.
Creio que muitas vezes, passamos por estes “perrengues” simplesmente porque não cumprimos de forma satisfatória o que no fundo já era esperado por todos como uma obrigação. Eu preciso dar as informações necessárias a minha comunidade, de forma simples, direta e facilitada.
A sua instituição cumpre com estes requisitos?
Um abraço, Tiago Muriel.

13/02/2013

O Brasil tem 12 IES ranqueadas entre as 500 melhores no mundo... será?


O Brasil tem 12 universidades entre as 500 melhores do mundo, de acordo com o Ranking Web of Universities ou Webometrics.

O importante é entender que este ranqueamento se faz pelo número de publicações, citações, visualizações e páginas web mantidas pela Instituição.

Importante também é entender que fazer parte do mundo web será importante para que a sua organização apareça entre as 500 melhores instituições do mundo. De maneira muito simples e "barata" você poderá desde tenha produção acadêmica mostrar a contribuição dada pela sua Instituição.

Percebam que em nenhum momento estamos lidando com qualidade, mas sim em quantidade, em quantidade de cliques, citações e caminhos que apontam para suas páginas web.

Sendo assim, a ordem do momento é publiquem, publiquem e publiquem!

http://administradores.com.br/noticias/academico/ranking-classifica-12-universidades-brasileiras-entre-as-melhores-do-mundo/73230/

Um abraço a todos, Tiago Muriel.