10/08/2010

Em ano de eleição... a desconfiança impera!

Parece engraçado, mas em ano de presidenciáveis é assim: até que todos apresentem seus planos de governos e até que se defina e separe os figurantes dos protagonistas, o setor educacional se esconde. Fica tudo morto, telefone não toca, o cachorro não late, aquele silêncio chato, que aparece sempre com um ar desconfiado.

Acho tudo muito válido, tendo também a máxima de “antes pecar por precaução”, mas o setor realmente para e isso não pode ser bom. Em um momento onde ainda a busca é pela consolidação acredito que uma estagnação mesmo que momentânea não seja o ideal.

Até mesmo porque, se pensarmos, entre os dois possíveis protagonistas dessa eleição 2010 (Dilma e Serra) não deverá mudar muito o setor educacional. Caso vença a Dilma, teremos uma continuação do que está sendo feito, com uma busca incansável pelo aumento de oferto no ensino público. Por outro lado, vencendo o Serra, o que foi feito não terá volta e as IES privadas talvez possam sonham novamente com a força ao lado do setor privado, mas não vejo como a política do governo federal poderá colocar alunos pagantes nos bancos vazios das instituições privadas.

Dentro desse ponto de vista nada mudará. Teremos sempre a busca pela vaga pública limitada a uma minoria e uma grande massa tentando pagar pelo ensino superior privado. Dessa forma, acredito que a estagnação seja um grande tempo perdido para as instituições, alunos, professores e País.

Vamos torcer para que o setor educacional melhore e volte a se movimentar.

Um abraço a todos, Tiago Muriel.