11/05/2012

Arquivos de Instituições de Ensino Superior. Físicos ou digitais?

SIC 11/2012*


Belo Horizonte, 10 de maio de 2012.

Arquivos de Instituições de Ensino Superior. Físicos ou digitais?

“Os 30 minutos de incêndio... foram o bastante para destruir um acervo de 30 anos de pesquisa. Era tudo em papel, arquivos de trabalhos e pesquisas...”

Redes Sociais e Docentes de Instituições de Ensino Superior. Controle ou não?

“...educadores não devem esperar qualquer tipo de privacidade em suas contas profissionais...”

Duas notícias divulgadas no Clipping Educacional (www.editau.com.br/produtos_clipping.php) indicam claramente a necessidade de Instituições de Ensino Superior incluírem em seu planejamento a discussão sobre o uso de tecnologia.

Os riscos em se manter arquivos físicos, em papel, são muito grandes: incêndios, inundações, vandalismo, roubos. E não há razão para que as IES não iniciem imediatamente processo de transformação desses arquivos físicos em arquivos digitais. Projetos bem elaborados, discutidos com as instituições, adequados à realidade de cada uma, permitem rápida digitalização e certificação. Boas experiências podem ser vistas, como a da Universidade de Caxias do Sul – veja informações em http://www.redemebox.com.br/index.php?option=com_community&view=groups&task=viewdiscussion&groupid=5&topicid=1&Itemid=38.

Há muito vimos insistindo na transformação das secretarias acadêmicas em secretarias acadêmicas digitais. Mais: vimos insistindo em que gestores e mantenedores reconheçam a condição importante, estratégica das secretarias acadêmicas das IES. É impressionante ver os ganhos das instituições que deixaram de produzir papéis e implantaram como norma a edição de documentos eletrônicos, certificados digitalmente, com plena validade jurídica, em estrita obediência à Medida Provisória 2.200-2/2001, conforme permitido pela Portaria MEC/SENESu 225/1990! Ganhos reais, de tempo, espaço físico, melhoria na organização e na guarda de informações acadêmicas.

Professora à moda antiga, estranhei muito a decisão do Departamento de Educação da cidade de Nova York de monitorar professores, em seu relacionamento com alunos em rede social. Será mesmo necessário? Tiago Muriel imediatamente identificou “- O problema é que o pessoal sempre pensa a tecnologia pelo lado ruim e nunca pelo lado bom.”

Será interessante ouvi-lo dia 18, em São Paulo, no 23º Curso sobre Implantação de Secretarias Acadêmicas Digitais.

SP: INCÊNDIO NA UNESP DESTRÓI DOCUMENTOS E 30 ANOS DE PESQUISA
Géro Bonini - Terra Educação - 01/05/2012 - São Paulo, SP

Os 30 minutos de incêndio que consumiram duas salas e um laboratório foram o bastante para destruir um acervo de 30 anos de pesquisa da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu, na última segunda-feira. De acordo com os funcionários e professores da instituição, é impossível calcular o prejuízo intelectual do incêndio no prédio da Inspeção de Alimentos de Produtos de Origem Animal.

`Não tem como recuperar esse material. Era tudo em papel, arquivos de trabalhos e pesquisas`, lamentou o funcionário André Ruiz de Matos. Uma das salas atingidas foi a do vice-diretor da faculdade, José Paes de Almeida Nogueira Pinto, que contava com materiais alcançados através de mais de 30 anos de pesquisas. Foram queimados e destruídos livros, teses de mestrado e doutorado e computadores com documentos.

Segundo o diretor da faculdade, Luiz Carlos Vulcano, o desfecho poderia ter sido ainda pior. `Por sorte as chamas e o fogo foram controlados a tempo e não chegaram até uma sala ao lado, onde ficam mais de 200 produtos, a maioria deles altamente explosiva`, informou. Uma perícia será realizada para investigar as causas do incêndio. A suspeita é que tenha ocorrido um curto-circuito em uma das salas.

NY ESTABELECE NORMAS PARA PROFESSORES NAS REDES SOCIAIS
Da Redação - Revista Veja - 04/05/2012 - São Paulo, SP

O Departamento de Educação da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, publicou nesta semana um guia de orientação a professores nas redes sociais, chamado Social Media Guidelines. Pelo documento, os docentes não podem se comunicar com os alunos em blogs e sites como Facebook, Twitter, YouTube, Google+ e Flickr.

Caso queiram utilizar sites de relacionamento para fins pedagógicos, devem criar um perfil profissional. A conta deve ser desvinculada do perfil pessoal, inclusive com uso de e-mail alternativo. Qualquer pedido de amizade por parte de alunos na conta pessoal deve ser rejeitado.

Para interagir on-line com estudantes é preciso ainda obter autorização da escola - que deve manter uma lista com as contas de todos os profissionais. O Social Media Guidelines estabelece que as escolas orientem os pais sobre quais atividades os estudantes serão convidados a participar e por que, além de instruí-los a procurar a instituição de ensino caso tenham dúvidas ou reclamações.

O Departamento de Educação diz que o objetivo do guia é assegurar que as redes sociais sejam utilizadas por professores de forma “segura e responsável”. “As redes devem ser como uma sala de aula. Os mesmos padrões esperados no ambiente profissional devem ser também adotados nos sites”, diz o guia.

Outro ponto ressaltado é que os educadores não devem esperar qualquer tipo de privacidade em suas contas profissionais. Isso porque o Departamento de Educação irá monitorá-las para “para proteger a comunidade escolar”.

Se você tem alguma dúvida, entre em contato.

Saudações,

Profª. Abigail França Ribeiro
Diretora Geral CONSAE
abigail@consae.com.br

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