Todos sabem que eu tenho um filho de 7 anos, o Lucas. Aos 7
anos, ele está na fase de descobrimento do correio eletrônico (e-mails) e a
cada dia uma nova mensagem chega em minha caixa postal. Uma delícia de
interação que o meio eletrônico nos proporciona. Às vezes é a forma mais
simples e barata de contato quanto estou fora de casa a trabalho. Tenho a
certeza de que aqueles que possuem filhos na mesma idade já possuem várias
histórias para contar deles com o meio eletrônico e as mídias digitais.
Aí vai uma do Lucas que quero compartilhar: nessa semana no
dia dos namorados comecei a receber umas imagens do i-tunes (loja da apple). Mensagens
típicas de namorado, tipo "eu amo você", "adoro estar ao seu
lado", “você muito importante para mim” entre outras coisas. Vi que o
correio vinha do endereço do Lucas e logo me assustei, porque simultaneamente recebi
também um comunicado da apple (apple store) dizendo que haviam sido feitas compras
no meu cartão de crédito (que está vinculado à conta do Lucas). Ao verificar
meu cartão, percebi que o Lucas havia comprado coisas na loja da apple e fiquei
muito bravo (a princípio assustado, por não saber o valor), porque meu combinado
com o Lucas é que compras só poderiam ser feitas com minha autorização.
Quando cheguei em casa, e me preparei para a bronca, um
corretivo enérgico, me apareceu aquele pequeno ser, com um largo sorriso e me
perguntando se eu havia gostado dos cartões que ele comprou na loja da apple e
me enviou... diante ao caso concreto e todas as suas explicações, me derreti...
a bronca virou uma simples conversa, com um forte abraço e um grande beijo no
final.
Aproveitando o caso do Lucas, como é que podemos pensar em
tratar esta nova geração por meio diferente ao eletrônico? Teremos que criar
possibilidades de atender esta nova geração em meio eletrônico, sob pena de ter
uma geração insatisfeita com a sua Instituição. Pensem nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário